“Na área de saúde, o aprendizado focado na prática, por ser baseado em casos reais, é mais motivador e significativo que outras práticas educativas, pois une o conhecimento teórico com sua aplicação prática. Contudo, nos dias atuais, a segurança do paciente é elemento intrínseco do processo de aprendizagem, o que limita e impõe restrições à pratica de ensino no ambiente de atendimento real.
As estratégias educacionais de simulação visam unir tais características, aproximando o ensino da prática do atendimento beira-leito, sem afetar a segurança do paciente. Nesse contexto, técnicas e habilidades psicológicas, afetivas e motoras podem ser corrigidas e aprimoradas em ambiente controlado sem o risco de acarretarem danos reais.
Assim, a simulação como instrumento de educação é capaz de desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes que possibilitam a formação de um profissional ético, crítico, reflexivo e humanizado em ambiente controlado.”
(Em “Simulação Realística e Habilidades na Saúde”. Augusto Scalabrini Neto. Ateneu, 2017, 1ª ed.)