Hospital Das Clínicas da Faculdade de Medicina da universidade De São Paulo
Serviço de Clínica Médica de Emergência da Divisão de Clínica Médica I do Hospital das Clínicas da FMUSP
Disciplina de Emergências Clínicas do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
SERVIÇO DE CLÍNICA MÉDICA DE EMERGÊNCIA – HCFMUSP
DISCIPLINA DE EMERGÊNCIA CLÍNICAS – FMUSP
UM BREVE HISTÓRICO da Disciplina de Emergências Clínicas USP
A Faculdade de Medicina e Cirurgia de São Paulo, posteriormente Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, inaugurou seus cursos em 02 de abril de 1913, usando provisoriamente os prédios da Escola Politécnica e da Escola de Comércio Álvares Penteado. Em 1914 passou para suas próprias instalações no número 42 da Rua Brigadeiro Tobias e, à medida que ia ampliando seus cursos, arrendava prédios nas imediações da sede, até 1931, quando mudou-se definitivamente para sua nova sede à Avenida Municipal, hoje Doutor Arnaldo, no Planalto do Araçá, em terreno cedido pelo Hospital de Isolamento, cuja construção se deu através de convênio com a Fundação Rockfeller.
A partir de 1915, graças a um convênio estabelecido, as atividades clínicas começaram a se desenvolver nas enfermarias da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, cujo Diretor Clínico era o Diretor da Faculdade, Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho. Assim, ali, no Hospital Central, funcionavam os Serviços Clínicos de Ensino, excetuando-se os Cursos de Obstetrícia, que eram ministrados na Maternidade São Paulo, e o de Psiquiatria, ministrado no Hospital do Juqueri e no Recolhimento das Perdizes. Esta situação bastante contribuiu para que, ao se planejar a nova edificação no Planalto Araçá, não se cogitasse a construção de um hospital, mas somente o prédio dos laboratórios. Porém, ao se estabelecer o convênio com a Fundação Rockfeller, através de seu diretor da Divisão de Educação Médica, Prof. Richard M. Pearce, formulou três pontos básicos como condição para que o acordo se desse:
- Regime de tempo integral pare as cadeiras de laboratórios;
- Limitação do número de alunos à capacidade física dos laboratórios;
- Construção de um hospital próprio da Faculdade junto ao bloco dos laboratórios.
Firmado o compromisso pelo Governo Estadual, foi designada uma comissão para estudar e elaborar o projeto para novo edifício, constituída pelo Prof. Benedito Montenegro, Dr. Luis de Resende Puech e o Dr. Ernesto de Sousa Campos, além do representante da Fundação Rockfeller, o Professor de anatomia Dr. R. A. Lambert. Uma vez concluído o projeto, este permaneceu paralisado por dez anos, devido a falta de verbas. O prédio dos Laboratórios foi inaugurado em 1931, porém, o Hospital, iniciado em 1938, teve sua inauguração somente em 1944, sendo diretores da Faculdade de Medicina o Prof. Ludgero da Cunha Mota, durante a construção, e o Prof. Benedito Montenegro, ao término, implantação, aparelhamento e início de atividades; Ademar de Barros e Fernando Costa respondiam pelo governo do estado.
Simultaneamente à inauguração dos Serviços do Hospital das Clínicas da FMUSP, foi inaugurado o Pronto Socorro com 126 leitos, serviço este anteriormente prestado pela Santa Casa. No dizer do Prof. Edmundo Vasconcelos, muitas eram as vantagens deste novo Serviço:
“O Hospital das Clínicas atenderá, em seção própria, os acidentados da Cidade administrando-lhes tratamentos rápido e adequado por um corpo de médicos especializados que farão plantão nas respectivas especialidades, ficando cada uma delas a cargo do respectivo catedrático;
O transporte do doente passará a ser feito diretamente do local do acidente para o HC, evitando-se longos percursos e o transito através de seções não médicas;
O atendimento passará a ser prontamente executado em um centro organizado, equipado e especializado, funcionando dia e noite, inclusive para os acidentados, serviço este ainda não disponível até este momento;
As autoridades policiais terão posto de plantão no local, de modo a facilitar a ação policial sem que isto implique no retardo do socorro médico de urgência;
Os acadêmicos de medicina passarão a ter a oportunidade de ver os casos de urgências, e passarão a ter o treinamento adequado para enfrentá-los, o que é uma reivindicação antiga dos alunos para sua adequação à vida profissional”.
A inauguração do Serviço de Pronto Socorro deu-se através do Decreto nº 13899 de 17 de março de 1944 e a importância de seu funcionamento foi assim exposta pelo Prof. F. E. Godoy Moreira, diretor clínico do H.C.:
“O socorro de emergência, isto é, o estritamente necessário no momento para proteger a saúde do enfermo ou salvar a vida da vítima, pode ser feito na própria ambulância, durante o transporte. O tratamento da emergência deve seguir-se imediatamente e só pode ser conduzido após exame cuidadoso do paciente e, para tal, às vezes, é necessário recorrer-se a exames subsidiários e outros meios só disponíveis em um hospital adequadamente equipado. Justamente os casos urgentes são os que mais põem à prova a organização de uma clínica.
A cidade será dividida em grandes setores, cada um com seu posto médico e ambulâncias próprias localizadas em lugares cuidadosamente escolhidos. Recebido o pedido de socorro no Hospital das Clínicas, este acionará a unidade mais próxima à ocorrência que prontamente enviará ambulância com o médico assistente para providenciar a remoção, ali mesmo iniciando a prestação do socorro e, de acordo com a avaliação do mesmo, acompanhar o paciente ao posto de atendimento ou ao próprio Hospital das Clínicas. As unidades serão equipadas com sistemas de comunicação, a semelhança da Rádio Patrulha, que informarão continuamente a condição do paciente à unidade para onde está sendo encaminhado para que a equipe de plantão tome as providências necessárias para o mais pronto atendimento da vítima…
É claro que nem sempre o paciente deseja ser tratado no Hospital das Clínicas e, neste caso, poderão solicitar a remoção para o hospital de sua escolha, onde será assistido por seus próprios médicos… Além disso, nessa nova organização do Pronto Socorro, o tratamento propriamente dito e priorizado o que tende a facilitar, aperfeiçoar e ampliar a cura dos doentes, impedindo que, ao dano do acidente, outros evitáveis venham se juntar por falta de organização”.
Outra novidade introduzida com a criação do Pronto Socorro do Hospital das Clínicas foi a contratação de 20 médicos – Clínicos e Cirurgiões – para morar em uma das alas do Hospital (ala Central do 6º andar). Estes médicos passaram a constituir equipes, sendo as chefias exercidas por componentes das enfermarias. Foram eles os primeiros “Residentes”, entidade somente criada em 1956 e que em 1979 tornou-se curso oficial de Aprimoramento Médico. Hoje é um curso de pós-graduação lato sensu.
Desta forma, o Pronto Socorro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (PS-HCFMUSP) iniciou suas atividades e contando em seu elenco de recursos humanos médicos, na área de Clínica Médica, com os seguintes profissionais:
1ª Clínica Médica | Prof. Antônio de Almeida Prado |
Assistentes e plantonistas: Tácito da Silveira Octávio Rodovalho Samuel Ribeiro Chefe do Laboratório Central Gastão Fleury da Silveira |
2ª Clínica Médica | Prof. Ovídio Pires de Campos |
Assistentes e plantonistas: Armando Valente Jr Reynaldo Chiaverini Jayme Lima Moraes |
3ª Clínica Médica | Prof. Domingos Rubião Meira |
Assistentes e plantonistas: Jairo Carvalheiro Dias Odávio Tisi Ariovaldo de Carvalho |
Em 1949 e 1950 os Professores Domingos Rubião Meira e Ovídio Pires de Campos, após suas aposentadorias, foram substituídos por Antônio Barros de Ulhoa Cintra e Luiz Venere Dècourt, respectivamente, passando, então, a representação no PS, após 1950, ter a seguinte composição:
2ª Clínica Médica | Prof. Luiz Venere Dècourt |
Bernardino Tranchesi Octávio Rodovalho Ênio Barbato Reinaldo Chiaverini, após o falecimento de E. Barbato Matheus Romeiro Neto |
3ª Clínica Médica | Prof. Antônio de Ulhoa Cintra |
Emílio Mattar Sílvio Soares de Almeida Jairo Carvalheiro Dias Octávio Germek (pelo Laboratório Central) |
Em 1946, a Terapêutica Clínica – 21ª Cadeira – conduzida pelo Prof. Cantídio de Moura Campos, transferiu-se para o Hospital das Clínicas, passando imediatamente seu titular a Chefe do Corpo Clínico e, nessa condição, a Chefe Geral do Pronto Socorro, a quem reportavam-se diretamente os chefes de equipe.
Essa nova cadeira no HCFMUSP, tinha como assistentes, que passaram a compor o quadro do Pronto Socorro no setor de Clínica Médica:
Grestes Rosseto
Bento Lima Brito
Tito Ribeiro de Almeida
Com a aposentadoria compulsória dos Professores Cantidio de Moura Campos e Antônio de Almeida Prado, não houve concurso para o preenchimento dessas vagas sendo o pessoal remanejado entre as cadeiras da 1ª e 2ª Clínicas Médicas.
Por essa ocasião, o Pronto Socorro já começava a ser integrado por pessoal com interesse especificamente na área de emergência clínica, o que seria concretizado na geração seguinte. Integravam a Equipe, então:
1ª Clínica Médica | Prof. Antônio Barros de Ulhoa Cintra |
Bernardo Leo Wajchemberg Décio de Oliveira Penna Jenner Cruz Cassio Ravaglia |
2ª Clínica Médica | Prof. Luiz Vènere Dècourt |
Luiz Gastão do Serro Azul Vicente Luiz Venosa Moacir Machado Cardoso Nemésio Bailão Marly de Macedo Code |
No decorrer dos anos 1960/70, permaneceu esquema similar, com assistentes de ambas as Clínicas Médicas no setor de Emergências Clínicas do Pronto Socorro. Assim, entre 1960 e 1978, ano em que alterações estruturais ocorreram na área de Clínica Médica do Pronto Socorro, além dos referidos anteriormente e que se mantiveram na função, fizeram parte da Emergência Clínica do PS:
Abel Villar de Mello Abram Drewiacki Ajzik Rofeld Antonino dos Santos Rocha Antônio Carlos Debes Armando de Aguiar Pupo Aron Gelman Carlos de Barros Mott Carlos Eduardo Leme Deolinda Motta Cortez Eder Trezza Eleônidas Vasconcelos Emilio Terreri Francisco J. Bueno de Aguiar Henrique Mantelmacher Hercules Giuliano Hildebrando Tocchio Inês Lancarote |
Jayme Diament Jayme Goldman Julius Weinberg Luiz Olympio Teixeira Nascimento Márcia Nery Mariza d’ Agostinho Dias Mileni J. M. Ursich Nelson Miguita Paulo de Paula e Silva Renato Castiglioni Ricardo Michel Abbud Samir Elias Dralbe Tomoyas Ynague Virgilio Gonçalves Pereira Walter Lunardi Washington L. Silva Correia Wong Chiu Ping |
Em 1977, coincidindo com a aposentadoria compulsória do Prof. Dr. Antônio Barros de Ulhoa Cintra e sua substituição pelo Prof. Dr. Emilio Mattar, inúmeras transformações ocorreram nas estruturas do Departamento e das Divisões de Clínica Médica. A Faculdade de Medicina criou, junto ao Departamento de Clínica Médica, a Disciplina de Clínica Geral com duas áreas: a de Propedêutica Clínica eletiva e a de Urgência, que ficou com a responsabilidade das Emergências Clínicas no Pronto Socorro, desaparecendo então o esquema de funcionamento instituído com a inauguração e que perdurou até 1978, quando a responsabilidade pelo recém criado Serviço de Clínica Médica de Emergência foi assumida pelo Dr. Jayme Goldman, na qualidade de Diretor, cargo que ocupou até 1988, quando foi substituído pelo Prof. Dr. Antonino dos Santos Rocha, já então professor titular de Clínica Geral, permanecendo a frente do Serviço até o seu falecimento em Outubro de 1990.
Neste final dos anos 1980, a disciplina de Clínica Geral e Propedêutica é desdobrada definitivamente, tornando-se cada uma de suas áreas independentes e constituindo a Disciplina de Clínica Geral, que passa a ter, em 1995, seu primeiro titular o Prof. Dr. Milton de Arruda Martins, e a Disciplina de Emergências Clínicas, ligada ao Serviço de Clínica Médica de Emergência e que tem como seu primeiro titular, em junho de 1992, aquele que assumira a Direção do Serviço de Clínica Médica de Emergência após o falecimento do Prof. Rocha, o Prof. Irineu Tadeu Velasco que imprimiu a área de Emergências do Departamento e da Divisão de Clínica Médica um caráter acadêmico.
No internato, a disciplina MCM-611 – Emergências Clínicas sempre foi oferecida aos acadêmicos no último ano de sua formação – 11º e 12º semestres – sob forma de estágios, sem qualquer programação estrutural acadêmica. A partir de 1995, após estudos e avaliações dos docentes da disciplina, elaborou-se programa formal com aulas, seminários e a elaboração de material impresso com as revisões dos principais temas de Emergências Clínicas, reuniões semanais para discussões de casos clínicos e/ou temas específicos pertinentes à área, além da elaboração de critério de avaliação de desempenho e da própria Disciplina. Este Curso é oferecido a cada 3 semanas, 16 vezes por ano, no período compreendido entre 15 de janeiro e 15 de dezembro, aproximadamente, com uma média de 12 alunos por turma.
O Serviço de Clínica Médica de Emergência serve, ainda, de campo de estágio regular para os residentes das áreas de Clínica Médica, Neurologia, Medicina Física e Reabilitação, Dermatologia, Moléstias Infecciosas e Parasitárias e Patologia Clínica. Atualmente com estágios de 60 horas semanais em regime de plantão de 12 horas, os residentes de primeiro da área clínica permanecem por 8 semanas no Pronto Socorro, sendo 6 semanas nos setores de admissão e 2 semanas da Unidade Semi Intensiva. Durante 4 semanas, estagiam na UTI de Emergências Clínicas e em rodízio na enfermaria de retaguarda a cerca de 4 semanas. Desta forma, durante o primeiro ano, o residente acha-se ligado à Disciplina através de seus vários Serviços, por período não inferior a 16 meses. Durante o 2º ano, sua participação se fez através de plantões noturnos semanais. Todavia, mudanças deverão ocorrer no próximo período (1997), quando a residência básica de Clínica Médica passará a ter a duração de 2 anos e, então, os residentes de segundo ano passarão a também estagiar por 16 semanas nas Unidades da Disciplina, tanto no período diurno quanto noturno.
Juntamente com as áreas Cirúrgicas da Emergência, deverá iniciar durante o primeiro semestre de 1997, um Programa de Residência em Terapia Intensiva e Reanimação – cujo programa e credenciamento já se encontram na Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação e do Desporto – a nível de 3º ano de pós-graduação lato sensu, para médicos com dois anos de residência nas áreas de Clínica Médica, Cirurgia, Pediatria ou Anestesiologia, com a duração de 2 anos.
A Terapia Intensiva foi reconhecida como especialidade e iniciamos a Residência no Hospital das Clínicas (HCFMUSP) no ano de 2004.
Culmina a reestruturação acadêmica com a criação do Curso de Pós Graduação em Emergências Clínicas que iniciou o seu funcionamento em fevereiro de 1995 a nível de doutorado, realiza pesquisas dos mais variados temas pertinentes a área que vão, desde investigações em biologia molecular estudos epidemiológico analíticos, além da clássica investigação clínica.
Todas estas mudanças se deram sem prejuízo do papel assistencial que o Hospital das Clínicas e a Universidade de São Paulo assumiram quando das criações dos mesmos, que torna este binômio, a maior e mais importante Instituição de Ensino Médico da América Latina e uma das mais importantes do mundo. Nesse período de importantes mudanças estruturais e funcionais, além daqueles já mencionados, inúmeros outros contribuíram, assistencial e academicamente, para o funcionamento desse Serviço e que passamos enumerar:
Abel Villar de Mello Alberto F. Souza Chauí Alessandra C. Goulart Alexandre Toledo Maciel Alfredo José Mansur Alfredo Nicodemus Cruz Santana Amaro Nunes Duarte Neto Ana Neri E. P. Miyazato André Luiz de Oliveira Martins Andrea Remigio de Oliveira Antônio Carlos L. de Barros Antônio Giurno Filho Antonio Paulo Nassar Júnior Arlety de Morais Carvalho Arnaldo Lichtenstein Augusto Scalabrini Neto Bárbara Maria Ianni Bernado Simão Wainstein Braina Ester Dereviacki Bruno Adler M. P. Besen Camila Cristina Kukita Carla Andrade Petrini Carlos Adolfo Buzó Del Puerto Carlos Eduardo P. Pacca Carlos Eduardo Pompílio Carlos Frederico Dantas Anjos Carlos Harlyoshi Azuma Carlos Henrique Mineiro Celso Scarzufka Ribeiro César Biselli Ferreira Cézar Olímpio Golin Chin Na Lin Christiano Signorelli Cocuzza Ciro Parioto Neto Clara Baptista Lorigados Cristiane Santiago Rezende Dahir Ramos de Andrade Júnior Dalton de Souza Barros Daniel Fiordelisio de Carvalho Daniel Neves Fortes Débora Vieira da Silva Décio Mion Júnior Délio José Braz Júnior Desidério Favarato Domingos A. Cherino Malerbi Edna Machado Edson Ferreira de Paiva Eduardo Emerique Lauretti Eduardo Giusti Rossi Eduardo Martins Zincone Elizabeth Lima Nicodemo Elnara M. N. Nunes de Abreu Enio José Vieira Euclides Furtado De A. Cavalcanti Everardo Del Forge Saad Ezabela Silvio Zale Fabiano Pinheiro da Silva Fábio de Oliveira Costa Fábio Gusmão V. da Silva Fábio Moreira Andrade Fábio Poianas Giannini Fabíola Prior Caltabeloti Fatima da Costa Francisco Fátima Francisco Nadalin Felipe Ibiapina Reis Fernanda Maria Queiroz da Silva Fernando C. Bessa de Oliveira Fernando Godinho Zampieri Fernando José Bricks Fernando Marcuz Silva Flávia Barros de Azevedo Flávia Kastropil Barreto Flávio José Glezer Francisco Garcia Soriano Francisco José Bueno Aguiar Francisco José Nigro Mazon Francisco Torggler Filho Franklin Santana Santos Frederico Polito Lomar Fukiko Nakamoto Gelson Yoshikazu Oshiro Glaura Souza Alvarenga Guilherme Cerruti Oehling Gustavo Henrique Pascoal Heber Antunes Mathias Helder M. dos Santos Junqueira Heloisa Ciari de Oliveira Henrique Grunspun Heraldo Possolo de Souza Herlon Saraiva Martins Humberto Carlos Martins Fadiga Júnior Ioannis Minas Liontakis. Iolanda F. L. Calvo Tibério Isabela J. M. Bensenor Isídio Calich Ivana Carmem Josefina Del Guercio Bueno João Carlos Pereira Gomes João Paulo Bueno Jorge Alexandre Fares Jorge Mattar Júnior José Abi Karam José Antônio Atta José Antonio Maneta José Carlos T. da Silva Júnior José Helder Albuquerque de Almeida |
José Manuel Rocha Fernandes José Mauro da F. P. Ribeiro José Paulo Ladeira Julia Maria Campos Coelho Vasconcelos Júlio Alves Correia Júnior Júlio César G. de Alencar Júlio Flávio Meirelles Marchini Julio S. Yamano JuliusWeinberg Laura M. Ozawa de Oliveira Leandro Utino Taniguchi Leila Suemi Harima. Letaif Lívia Maria G. Melro Lucas de Oliveira Marino Lucas Santos Zambon Luciano César Pontes Azevedo Lúcio Cortez dos Anjos Luís Antônio Machado César Luiz Antônio P. Factore Luiz Augusto M. Fonseca Luiz Carneiro Luiz Martins Alcantara Luiz Monteiro da Cruz Neto Luiz Olympio Teixeira Nascimento Luiz Pedro Meireles Marcela da Silva Mendes Marcela Santana Devido Marcelo Eduardo Sproesser Marcelo Park Márcio Correa Mancini Marco Aurélio Pereira Lima Marco Sérgio Martins Maria Adelaide A. Pereira Maria Benedita Barbosa dos Reis Maria Cecília T. Damasceno Maria Cristina França de Oliveira Maria do Carmo Sitta Maria Eliza do A. Carvalho Maria Elizabeth Thomazini Maria Luiza L. Pires Ferreira Marília B. de Oliveira Mariluz dos Reis Marilza C. Legrazie Mário Ferreira Júnior Mário Khedi Carra Marjorie Fregonezi Rodrigues da Silva Marly Pires Gonçalves Mauricio Daniel Gattaz Mauricio Ibrahin Scanavacca Milena Degaspari Gonzales Milton de Arruda Martins Milton Glezer Milton Hideaki Arai Murilo Chiamolera Nazira Reimali Nelson de Barros Camargo Oduvaldo Góes Ophir Irony Patrícia Forato Branquinho Paulo Andrade Lotufo Paulo Roberto Correa Hernandez Pedro Paulo M. Rodrigues Ayres Pedro Vitale Mendes Rafael de Oliveira Ximenes Rafael Kitayama Shiraiwa Rafael Said dos Reis Rannieri Almeida Lopes Rayson da Silva Renata Maffuz Daud Gallotti Renato Wilberto Zilli Richard Wolanski Rita de Cássia Lopes Dantas Roberta Karla B. Sales Roberta Yoshioka Chinem Rodolfo Milani Júnior Rodrigo Antônio Brandão Neto Rodrigo Bomeny de Paulo Roger Daglius Dias Rogério Zigaib Ronaldo Rangel Travassos Júnior Rosangela Janoni Marchiori Rubens Antônio Vilibor Sabrina Correa C. Ribeiro Sérgio M. Pacheco Paschoal Simão Augusto Lottenberg Sonia de Quarteli Doi Soraia Fátima Coelho Barakat Awada Sueli R. Morano Sumaya Mamery El Aouar Suzana M. de Souza Vieira Suze Mauren Jacon Sylas Bezerra Cappi Thais de Paula Sickler Tiago Alexandre Kunitake Ulysses V. de Andrade e Silva Vasco Moscovici da Cruz Vera Cláudia Marques Braga Vicente Amato Vilto Michels Júnior Wagner Felipe de Souza Weidebach William Hideki T. Yamamoto Willy Akira Takata Nishizawa Zyun Masuda |
Atendimento Médico
A principal característica de um serviço de emergência é de tirar uma quantidade de pacientes, separando para internação os que necessitam de cuidados intensivos. Notamos pela tabela abaixo o incrível volume de doentes atendidos no PSM. Não estamos falando de triagem leiga ou encaminhamentos ao ambulatório, contabilizamos apenas os pacientes atendidos efetivamente por médicos.
Qual o critério para o doente ser internado? Estamos num momento de delimitação da disciplina enquanto especialidade médica. Antigamente o PS era o local que tamponava a incapacidade do sistema de saúde em absorver o progressivo aumento do número de pacientes a serem atendidos. Atualmente sabemos que as emergências clínicas contam com um grupo de patologias específicas a serem atendidas prioritariamente, que não podem ser internadas em outros setores. Não podemos deixar mais de atender adequadamente estas patologias de caráter eletivo. Um atendimento de patologia ambulatorial no PS pode ser inclusive inadequado ao paciente. Para tanto estamos implantando os protocolos de atendimento, visando homogenização de condutas, para posteriormente serem implantados protocolos de investigação.
Estes protocolos de condutas começam a ser divulgados internamente no hospital e externamente a nível de Secretaria da Saúde, para adotarmos uma padronização estadual, diminuído custos e aumentando a eficiência do atendimento. Pretendemos ainda implantar um sistema de controle de qualidade para avaliar o impacto das mudanças no atendimento ao doente.
Número de Pacientes Atendidos no Serviço em 2016
PSM |
PS 5º |
UTI |
|
Janeiro |
1.222 |
61 |
114 |
Fevereiro |
1.124 |
55 |
11 |
Março |
274 |
52 |
72 |
Abril |
291 |
56 |
66 |
Maio |
318 |
61 |
73 |
Junho |
1.186 |
54 |
61 |
Julho |
1.214 |
57 |
63 |
Agosto |
1.178 |
61 |
50 |
Setembro |
1.213 |
57 |
71 |
Outubro |
1.243 |
43 |
60 |
Novembro |
1.280 |
52 |
73 |
Dezembro |
1.246 |
61 |
74 |
Ressaltamos o esforço de aumentar o número de leitos e diminuir o tempo de internação, para atendermos melhor os pacientes.
Foram criados condições para editar um livro de emergência com a Editora Manole cuja 1ª edição foi lançada em 2006. Este livro está atualmente na 12ª edição, também na ocasião foi lançado um Curso com a Empresa CBBW, o qual foi repassado para a Editora Manole.
Assim como no caso da UTI (reconhecimento da especialidade e início da residência), iniciamos negociação com a AMB – Associação Médica Brasileira, CFM – Conselho Federal de Medicina, CNRM – Comissão Nacional de Residência Médica, para reconhecimento da especialidade do Emergencista, que ocorreu no fim de 2015 e em 2017 iniciamos a primeira turma do programa de três anos com acesso direto.
Primeiros residentes selecionados:
Braian Valério Cassiano de Castro
Carine Carrijo de Faria
Clécio Francisco Gonçalves
Diego Amoroso Garriga Reis
Diógenes Araújo Portela
Eduardo Alher João
Eric Sabatini Regueira
Klícia Duarte Amorim
Lucas Certain
Pedro Perez Barbieri
Rodrigo Passarella Muniz
Victor Paro da Cunha
Estamos iniciando junto aos residentes a elaboração de manuais do residente em cada estágio que irão frequentar. Ao final do 3º ano teremos uma coleção de manuais que servirão para as outras turmas e para outros programas.